Testes sorológicos não são usados rotineiramente, de forma isolada, no
diagnóstico de infecções genitais pela C.trachomatis em adultos, tendo
maior utilidade em neonatos, pacientes com quadros sistêmicos e
em inquéritos epidemiológicos. A sorologia não é útil para controle de
cura da infecção. IgM anti-Chlamydia trachomatis não é um marcador fidedigno, de
infecção aguda, uma vez que frequentemente está ausente, pois pacientes geralmente já tiveram infecções passadas por outras espécies de clamídias. É útil no diagnóstico da pneumonia por C. trachomatis em neonatos, onde está presente em quase 100% dos casos e no Linfogranuloma venéreo, por se tratar de doença sistêmica. Mulheres com infecções genitais altas (endometrite, salpingite) tendem
a títulos mais elevados de anticorpos. Falsos-positivos para fator reumatóide e reações cruzadas com C.pneumoniae são descritos.
Em quadros de infecção urogenital por C.trachomatis, IgM apresenta
sensibilidade de 19%.